Entenda como foram determinados os intervalos de doses das atuais vacinas usadas no Brasil contra a COVID-19:
Vacina de dose única: Janssen:
É aplicada com apenas 1 dose porque, de acordo com os resultados dos estudos clínicos de fase I, II e III, 1 única dose do imunizante se mostrou suficiente para induzir uma boa resposta do sistema imunológico.
Vacina de 2 doses:
Coronavac: a 2ª dose é aplicada 28 dias depois da 1ª dose. De acordo com estudos clínicos, esse foi o período no qual o imunizante gerou uma boa resposta do sistema imunológico.
AstraZeneca e Pfizer: no Brasil, a 2ª dose das duas vacinas é aplicada após cerca de 12 semanas. No entanto, o Ministério da Saúde sinalizou que, a partir de setembro, o intervalo de doses da Pfizer poderá ser reduzido para 21 dias, o que ainda não foi oficializado. Entenda:
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A bula da AstraZeneca prevê um prazo de intervalo entre 4 a 12 semanas, enquanto que a da Pfizer indica 21 dias. Porém, devido à falta inicial de doses, o Ministério da Saúde adotou o modelo utilizado no Reino Unido de intervalo de 12 semanas para as doses da Pfizer.
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Estudos recentes mostraram uma resposta mais robusta do sistema imunológico ao manter o intervalo de 8 semanas para vacinas da AstraZeneca e da Pfizer. Mas, o intervalo de 12 semanas ainda mantém uma boa resposta de proteção.
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Como agora o Brasil tem mais doses de vacina, o objetivo de antecipar a 2ª dose da Pfizer é tentar frear mais rapidamente a circulação da variante Delta do novo coronavírus. Somente a 1ª dose tem uma eficácia um pouco menor contra a Delta. Já com a 2ª dose, aí sim a vacina se torna mais eficiente contra essa variante.
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Alguns municípios e estados já vêm adotando intervalos menores que 12 semanas para quem tomou AstraZeneca a Pfizer. Fique de olho e siga o calendário de vacinação da sua localidade!